domingo, 6 de novembro de 2016

QUEREMOS LEGENDAS E ARO MAGNÉTICO NOS ESPAÇOS DE CIDADANIA, DE EDUCAÇÃO, ARTE E CULTURA


DOMINGÃO E EU APOSENTADA TRABALHANDO, PESQUISANDO...UM ENORME TRABALHO DE FAZER O LEVANTAMENTO DOS MUSEUS E CENTROS CULTURAIS NO MUNDO QUE OFERECEM RECURSOS DE ACESSIBILIDADE PARA SURDOS QUE NÃO USAM LÍNGUA DE SINAIS. A SABER:
LEGENDAS, INFORMAÇÃO ESCRITA E ARO MAGNÉTICO, AMPLIFICADOR QUE LEVA O SOM DIRETO AOS APARELHOS AUDITIVOS E IMPLANTES COCLEARES.
AQUI NO BRASIL OS GESTORES CULTURAIS DE MUSEUS, SALAS DE CONCERTO, BIBLIOTECAS, ETC DESCONHECEM OU FINGEM DESCONHECER O "AMPLIFICADOR DE INDUÇÃO MAGNÉTICA, ARO MAGNÉTICO, BUCLE MAGNÉTICO, BOUCLE MAGNETIQUE, HEARING LOOP).
POR COMODISMO, IGNORÂNCIA, PREGUIÇA ACHAM QUE TODO SURDO USA LÍNGUA DE SINAIS E PONTO FINAL.
Desconhecem as estatísticas que mostram que a maioria das pessoas que sofrem deficiência auditiva podem ouvir com próteses auditivas, são alfabetizadas em português, fazem leitura oro facial. Essas pessoas, eu incluída, precisam de legendas em português e sistemas de amplificação assistiva.
Muitas vezes entidades privadas e públicas que tratam dos direitos das pessoas com deficiência não têm profissionais com uma ampla gama de conhecimento de todas as deficiências, e acabam se assessorando junto a entidades tradicionais, que se apegam aos recursos tradicionais, ignorando os avanços tecnológicos e comunicacionais voltados para todas as deficiências.
ENFIM, canso de me dirigir a entidades voltadas para educação, cultura e artes e até agora não obtive resposta ou obtive a resposta: "temos intérprete de libras"...inútil explicar que existe uma enorme diversidade dentro de todas as deficiências humanas, com diferentes recursos de acessibilidade.
LENDO o livro de Viviane Panelli Sarraf ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS CULTURAIS me animo levar adiante meu trabalho de divulgação dos recursos necessário para acessibilidade dos que chamo de SULP SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA, para marcar bem que não usamos língua de sinais, Libras.
Não é uma posição que se opõe ao uso de Libras, é o desejo de ampliar a acessibilidade aos surdos que não a usam.
Nos últimos anos houve um crescimento de cirurgias de IMPLANTE COCLEAR em crianças e adultos, assim como uma ampliação do uso de aparelhos auditivos, atualmente oferecidos pelo SUS E PELOS PLANOS DE SAÚDE. Esse contingente de surdos e deficientes auditivos, com surdez em variados graus precisa de novos recursos...as crianças aparelhadas e implantadas precisam reforço na oralização, no uso da língua portuguesa falada e escrita, felizmente o SUS ESTÁ PROMOVENDO O USO DO FM. Os adultos que nasceram ouvintes e perderam a audição acabam deixando de estudar, de ir ao teatro, ao cinema, de ouvir palestras, concertos e até ver TV pela falta de legendas, pela falta de aro magnético nos ambientes.
Assim com os demais grupos de pessoas com deficiência, aos poucos nos vamos juntando, pelas redes sociais, trocando informação de todo tipo, publicando blogs, escrevendo livros, fazendo palestras...trocando informação e juntos conhecendo e defendendo nossos direitos.
ESTE TEXTO É PARA DAR PARTIDA EM UM VELHO PROJETO:
LEVANTAR OS LUGARES QUE FORNECEM NO MUNDO TODO OS RECURSOS DE LEGENDAS PRESENCIAIS, LEGENDAS OCULTAS, ARO MAGNÉTICO.
sou DAS POUCAS PESSOAS QUE USA O ARO MAGNÉTICO, GRAÇAS A MINHA CONSTANTE PRESENÇA EM BUENOS AIRES.
LA EXISTE UMA INFINIDADE DE LOCAIS COM O ARO MAGNÉTICO, VOU A CINEMA E TENHO O SOM DIRETO NO MEU APARELHO AUDITIVO...SÓ QUEM TEM PERDA AUDITIVA PODE VALORIZAR ESSE RECURSO.
O QUE SERIA UNA PEQUENA INTRODUÇÃO VIROU UM TEXTO GRANDE MAS ENFIM É O QUE QUERO DIZER POR ENQUANTO. A PESQUISA SERÁ DIVULGADA NA MEDIDA EM QUE ESTIVER SENDO FEITA.
A SEGUNDA PARTE DO TRABALHO SERÁ ELABORAR UMA CARTILHA A SER ENTREGUE AOS GESTORES CULTURAIS, EXPLICANDO O QUE É O EQUIPAMENTO E LISTANDO OS FORNECEDORES E INSTALADORES.
LEMBRANDO QUE UMA EQUIPE ARGENTINA DO INPI ESTEVE NO BRASIL DANDO AULAS PARA QUE ALUNOS DE CURSOS TÉCNICOS DE ELETRÔNICA POSSAM INSTALAR AROS MAGNÉTICOS DE BAIXO CUSTO...TEMO QUE ESSE PROJETO ESTEJA ADORMECIDO EM ALGUMA GAVETA BUROCRÁTICA.
CONVIDO A TODOS QUE QUISEREM SE JUNTAR A ESTE LEVANTAMENTO QUE APAREÇAM...


Somos una Organización sin fines de lucro dedicada a brindar asistencia integral a personas con pérdida auditiva.
MAH.ORG.AR

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OS DIFERENTES ÓRGÃOS DO GOVERNO ESTADUAL DE SÃO PAULO PODERIAM AGIR EM SINTONIA NUM CASO ESPECÍFICO:  A TECNOLOGIA DO ARO MAGNÉTICO TRAZIDA PELO INTI DA ARGENTINA A ALUNOS BRASILEIROS DE ESCOLAS TÉCNICAS DO CENTRO PAULA SOUZA.
http://www.cps.sp.gov.br/noticias/2012/agosto/16_equipamento-vai-auxiliar-alunos-com-deficiencia-auditiva-nas-etecs.asp

Equipamento vai auxiliar alunos com deficiência auditiva nas Etecs


16 de Agosto de 2012

A Escola Técnica Estadual (Etec) Lauro Gomes, de São Bernardo do Campo, e o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial da Argentina (INTI) capacitam até quinta-feira, 16, 36 professores e 36 alunos de diversas unidades do Centro Paula Souza para a utilização de uma tecnologia assistiva chamada Aro Magnético. Desenvolvidos pela instituição argentina, os aros auxiliam pessoas com deficiência auditiva e serão instalados prioritariamente em Etecs que tenham alunos com esse tipo de deficiência.
O Aro Magnético é um dispositivo de baixo custo, que pode ser montado por alunos do curso de Eletrônica das Etecs, por exemplo. O equipamento funciona com base em um receptor instalado na sala de aula. O professor passa a dar aulas falando em um microfone, cujo som é captado pelo receptor e distribuído aos aparelhos auditivos usados por alunos com esse tipo de deficiência, bastando para isso posicioná-los em uma determinada frequência. Dessa forma, eliminam-se interferências e ruídos externos da sala de aula (e mesmo da rua ou do páteo), que muitas vezes prejudicam a compreensão e as condições de aprendizado desse tipo de aluno.
A deficiência auditiva é a terceira mais presente entre os alunos das Etecs - a primeira é motora e a segunda, visual. Participam da capacitação professores dos cursos técnicos em Eletrônica, Eletrotécnica e Eletroeletrônica, e alunos do curso de Eletrônica, incentivados a conhecer a área de trabalho da tecnologia inclusiva.

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